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UFC NÃO É ESPORTE MAS SELVAGERIA!

 

(Google Imagens)

“Junior Cigano desfigura rival no UFC 131; veja o estrago causado pelo brasileiro” (UOL).
“Cigano acertou uma sequência dura de socos no fim do primeiro round, enquanto Carwin tentava se defender no chão do octógono. Mesmo assim, o adversário do catarinense resistiu à punição e aguentou até o fim do combate da maneira que pôde.”

Meus amigos, fico inconformado ao ler tais notícias, e, posteriormente ver o rosto do lutador totalmente desfigurado e certamente com muitas sequelas! E, o que mais me intriga, é chamar esta selvageria de esporte, inclusive praticado por diversos “cristãos”!
Fico pensando com os meus botões: Este chamado “esporte”, que é visto inclusive por muitas crianças, não deveria ser proibido? Mesmo porque, ao verem as cenas certamente se tornarão mais agressivos com seus colegas e pais.

O que percebemos é que a sociedade tem perdido todo o senso de civilidade, de consciência de certo e errado, de atividades e procedimentos que venham a somar para com o bem estar das pessoas e não para destruir, como acontece no UFC.
Nós criticamos as touradas e devemos criticar mesmo, porque é uma prática desumana, em todos os sentidos, desde o animal irracional que é ferido e fere, como o “racional”, que fere muito mais e que às vezes é ferido também. Mas o irracional é submetido ao sofrimento porque não tem escolha, mas o “racional” tem e age como irracional!

Nossos olhos tem sido submetidos a todos os tipos de maldades, subversões, violência desenfreada, etc.
Parece-nos que as palavras amor, compaixão, altruísmo, lealdade, fidelidade, edificação, comunhão, felicidade, família, amizade, tem sido ignoradas e trocadas por: violência, destruição, desarmonia, infidelidade, divórcio, individualismo, hedonismo, egocentrismo, etc.

Fico aqui novamente pensando com os meus botões: é fácil de entender porque Deus “se arrependeu” de ter criado o homem. Mesmo porque na sua presciência, sabiaque tudo terminaria nessa selvageria desenfreada que os nossos olhos tem visto, e nos entristecemos a cada dia! Eu fico pensando, como fica o coração do Pai, Criador, ao ver as suas criaturas se destruindo de todas as formas possíveis e imagináveis!

Me sinto impotente, e só o que posso fazer é pedir: Pai tem misericórdia de nós!

Postado por Pr.Silvio Hirota
Em 13/06/2011
 

O ABORTO DO PONTO DE VISTA BÍBLICO!

Para este assunto, tomamos como base bíblica o texto de Isaías 49.1-5.
A Bíblia não aborda o assunto dentro dos seus aspectos modernos. Encontramos alguns textos falando do aborto, mas num sentido mais natural. No original hebraico e grego, a palavra tem o sentido de “cair”, especialmente em : Jó 3.16; 21.10; Sl. 58.8 e Ec. 6.3.

Paulo usa o termo de forma figurativa em I Cor 15.8, quando ele se considera como um “fora de tempo” ou “fora de linha” em relação aos demais apóstolos. O ponto de vista bíblico fundamenta-se no conceito de quando começa a vida. Uma vez que a ciência tem definido que a vida começa com a concepção, temos elementos definidos para busca do conceito bíblico sobre o tema.

A Bíblia diz que Deus forma o espírito do homem, dentro dele (Zc 12.1). A ciência não discute a questão do espírito na vida, mas a teologia entende que a vida está ligada ao espírito do ser humano. Os maiores intérpretes das escrituras, independente de tantas teorias, sobre a formação da vida e do espírito no ser humano, entendem que o espírito do homem surge no momento da concepção; assim sendo, ciência e teologia então de acordo neste ponto.

No Sl.139.13-16, Davi fala que Deus possuiu os seus rins, acompanhou-o no ventre de sua mãe e que Deus viu seu corpo ainda sem forma; isto é uma indicação de que já havia vida.
O texto de Jeremias 1.4-5, fala da vida no útero, sendo conhecida por Deus, e com planos definidos para o futuro, principalmente nos objetivos de Deus.
Lucas 1.15 diz que João Batista seria cheio do espírito desde o ventre de sua mãe. Lucas era um médico inspirado por Deus, por isso escreveu estas palavras. Isto significa que Deus trabalha a partir de um feto.
Quando Maria visitou Isabel que também estava grávida, o nascituro João Batista saltou de alegria dentro do ventre de Isabel.

O valor da fundamentação bíblica para os dias atuais:
Para situarmos a nossa posição a partir da Bíblia, temos que considerar os aspectos da vida e não somente os sociais e éticos. À luz dos textos acima mencionados, não temos como aprovar o aborto, pois atenta contra a própria vida e, somente Deus pode decidir sobre a vida de alguém! É Ele quem dá a vida e quem também a tira!

Em I Sm. 2.6 “O Senhor mata e preserva a vida; Ele faz descer à sepultura e dela resgata”.
Nos EUA, onde o aborto é legalizado, dentro de certos limites, temos conhecimento de que o povo evangélico usa e abusa dessa prerrogativa. Nesse aspecto a Igreja Católica é totalmente contrária ao aborto, e devemos louvar tal atitude.

No Brasil, como se sabe, o aborto está limitado a dois casos:
É tipificado como crime contra a vida, pelo Código Penal Brasileiro, prevendo detenção de 1 a 10 anos, de acordo com a situação.

O artigo 128 do Código Penal dispõe que não se pune o crime de aborto nas seguintes hipóteses:
– quando não há outro meio para salvar a vida da mãe;
– quando a gravidez resulta de estupro.
Segundo juristas, a “não punição” não necessariamente deve ser interpretada como exceção à natureza criminosa do ato. O artigo 2º do Código Civil Brasileiro estabelece, desde a concepção, a proteção jurídica aos direitos do nascituro, e o artigo 7º do Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe que a criança nascitura tem direito à vida, mediante a efetivação de políticas públicas que permitam o nascimento.

A exceção é válida quanto o aborto for proveniente de estupro ou violência sexual. Apesar da lei brasileira favorecer o feito, podemos sobrepor com o princípio bíblico da vida e deixar viver o feto, nem que seja para, após o nascimento, partir para uma adoção, como muitos tem feito.

Conclusão: se quem dá e tira a vida é Deus, não posso ser juiz. Se uma gravidez indesejada ocorrer não de forma natural, mas por violência, ainda assim vale o preceito bíblico de que o feto tem o espírito e todas as características do sopro de vida dado por Deus. E se Deus não quiser que a criança nasça, o aborto será natural. Em Êxodo 20.13 está escrito um dos dez mandamentos: “não matarás!”

Por Pr.Silvio Hirota,
Em 17/10/2010