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A REALIDADE DA FAMILIA BRASILEIRA

 

As atitudes dos brasileiros mudaram radicalmente nos últimos 10 anos.
Se por um lado, a realidade da família brasileira está longe de ser um “liberou geral”, a pesquisa Datafolha, realizada em 2007, apresenta sinais claros dessa alteração.

Neste artigo queremos demonstrar alguns desses sinais contraditórios e antagônicos, de uma sociedade de amores-líquidos, influenciada pelo relativismo moral, presente na mentalidade “big brother” e noutros reality-shows, bem como afetada pela erosão dos valores morais, presente nos relacionamentos superficiais e digitais, com perigosos sinais de enfraquecimento da família como um todo.

Os sinais de liberalização e flexibilização dos valores morais dentro da família brasileira ficam bem evidentes quando entra na pauta da pesquisa a questão da homossexualidade. Observe a pergunta feita aos brasileiros: “Se você soubesse que um filho homem está namorando com um outro homem, você consideraria um problema muito grave, mais ou menos grave, pouco grave ou não consideraria um problema?”

Na pesquisa de 1998, 77% dos entrevistados achavam que essa situação era “muito grave”. Apenas nove anos depois, o índice caiu 20 pontos percentuais e atingiu 57%, ou seja, um pouco mais da metade dos brasileiros vêem como sendo “muito grave” um filho homem namorar outro homem. Se a situação envolvesse uma filha, a tolerância continua praticamente igual: 55% acha “muito grave” a filha namorar outra garota.

Ainda quanto à sexualidade, o limite da “casa dos pais” foi invadido pelo namoro “feito em casa”. Ao invés de voltar pra casa à noite ou no fim-de-semana, os parceiros(as) acabam dormindo na casa dos namorados(as), dividindo o quarto, a cama e o corpo. Os motivos mais usados para justificar tal comportamento são a segurança diante da violência da noite urbana, como também o fato da família encarar o sexo entre os jovens com mais naturalidade.

Quando questões como estilos de vida alternativos (como a homossexualidade) e a vida a dois fora do casamento são encaradas com naturalidade, seus políticos e juízes, pressionados ou motivados pelas pesquisas de opinião pública, tentam aprovar leis que favoreçam a escolha ou liberdade individual. Entretanto, a legislação de um país deve sempre lidar com o fato de que as escolhas das pessoas têm conseqüências para toda a sociedade. Assim, devemos buscar um sensato equilíbrio entre os limites individuais perguntando o seguinte: como determinada situação servirá ao bem da sociedade como um todo?

Se por um lado, os pais e mães de todas as classes sociais em 2007 estão bem mais permissivos e abertos que em 1998, a atitude hipócrita da sociedade brasileira, da preocupação com o-que-os-outros-irão-pensar ainda permanece firme. Muitos pais continuam não concordando que os seus filhos transem dentro de suas casas, mas longe do lar a atitude é diferente. Eles têm que aproveitar a vida! (é o que dizem os pais). 

Talvez a principal causa dessa repulsa, que não permite que os filhos durmam com seus parceiros na casa dos pais, é a constante troca de parceiros, cada dia “ficando” com um. Como a virgindade se tornou motivo de gozação entre os colegas, os jovens acabam por colecionar relações superficiais, leves e passageiras, banalizando assim o ato sexual, ato-objeto em tempos líquidos.

Essa “auto-afirmação” por parte da juventude encontra principal apoio no incentivo ou passividade dos papais e mamães, desde que obviamente, não seja feito lá em casa.

No outro lado do espectro da liberalização, encontramos uma visão retrógrada que serve pra alertar-nos diante da incoerência dos valores sociais da atualidade. De acordo com os dados da pesquisa Datafolha, 33% dos entrevistados acham que as mulheres devem deixar de trabalhar fora para cuidar dos filhos e 49% dos brasileiros aceitam que a mulher trabalhe, se for realmente necessário para o orçamento familiar. Contudo, entre os que cursam o ensino superior, o índice dos que defendem que a mulher deve abrir mão do trabalho pelos filhos é de 19%. Vale a pena lembrar que no Brasil, 29,2% dos lares são chefiados por mulheres!

Se por uma lado há uma grande liberdade quanto à da sexualidade, com relação às drogas ocorre justamente o oposto. Em evidência na mídia, a discussão sobre a descriminalização da maconha ganha, dentro da família brasileira uma grande aliada. A consulta Datafolha apontou que as famílias consideram “muito grave” o filho ou a filha fumar maconha. No caso de filhos homens, o percentual é de 72%. No caso de filhas, 78%. Fumar maconha ainda é considerado moralmente errado por 85% das pessoas e só está moral,abaixo da porcentagem daqueles que são contrários à prática o aborto (87%).

Sabe-se que mídia tem um poder incrível sobre a população brasileira. As sensuais novelas e seriados, o sensacionalismo popular dos programas de auditório e a mentalidade ocidental “Big Brotheriana” – entre muitos outros “reality-shows”- fertilizam a mente e relacionamentos, expandindo o poder de uma cultura cada vez mais brutal, sensual, animalesca e enamorada de seqüestros, assassinatos e violência.

A restauração da ordem social e moral de uma civilização – torná-la mais humana, civil, responsável e justa – não é uma tarefa simples. Cabe à igreja conscientizar-se de sua função como sal que salpica/espalha (?) os valores do Reino: luz que brilha a presença de Cristo, grão de mostarda que frutifica, justiça, retidão e fermento que move a massa.

Valores quebrados e indecisão – seus valores e tendências
“Os grandes valores quase sempre são compreendidos tardiamente” (F. Nietzsche)

Embora este filósofo alemão fosse ateu, sua confissão resume o pensamento que descobrimos ao longo da nossa vida; os valores mais importantes, por vezes, são esquecidos ou descartados. Alguns são descobertos somente depois de muitas lutas, sofrimentos e transformações.

Nesta segunda parte das pesquisas realizadas pelo Data-Folha nos últimos 10 anos, queremos trazer luz a valores – a importância e sentido da família, a instituição do casamento, a prioridade do trabalho, a preocupação com o dinheiro, a necessidade da religião para famílias e jovens e até o uso da maconha – que afetam a vida de pais e filhos, maridos e esposas em suas dinâmicas e lutas familiares.

Comecemos com a maconha.

Apesar da sociedade brasileira ter-se aberto a discussões polêmicas como a sua legalização, os últimos anos não produziram nenhuma mudança significativa quanto a sua aceitação. Fumar maconha ainda é considerado moralmente errado por 85% das pessoas. Este número só fica atrás do aborto, cuja prática é recriminada por 87% da população brasileira.

O interessante é notar que nas classes mais altas (entre os que ganham mais de 20 salários mínimos), o índice daqueles que consideram fumar maconha como algo muito grave cai para 50%. Aqueles que têm um maior grau de estudo e mais dinheiro, tragicamente, são os que menos recriminam a maconha e outras drogas.

O filme brasileiro “Tropa de Elite” e outros sucessos de bilheteria internacional como “Crash” mostram em detalhes a ingenuidade, receptividade, sedução e sofrimento dos jovens da classe média alta que, em busca do prazer (hedonismo) e procurando novas experiências lamentavelmente tornam-se viciados.

Como destaque, o Data-Folha, interessantemente, revela que o brasileiro está tratando alguns temas da vida em sociedade com maior zelo do que fazia em 1998, quando por ocasião da primeira pesquisa sobre a família. Na época, a instituição família era considerada “muito importante” para 61% da população. Já em 2007, esse percentual aumentou para 69%.

Entre as famílias de classe média com renda entre 10 e 20 salários mínimos, esse índice é de incríveis 81%! Será que esse número apenas reflete a insegurança, as lutas e preocupações de milhões de pessoas estressadas, insatisfeitas e sobrecarregadas pelas lutas e crises familiares? Ou será que o aumento do número de cristãos, com seus inúmeros cursos, palestras e conferências para casais está realmente gerando maior consciência social para com a função central da família para a saúde da sociedade brasileira?

Outro valor de peso é o estudo.

De acordo com a pesquisa, aqueles que consideram o estudo muito importante subiu 4 pontos percentuais, saltando de 61% em 1998, para 65% em 2007. Essa investigação demonstra uma maior preocupação da família brasileira com a educação e o desenvolvimento escolar dos seus filhos.
Atualmente, 58% da população vêem o trabalho como “muito importante”, um índice assustadoramente maior que 1998, quando apenas 38% viam o trabalho dessa forma. No quesito dos que consideram o lazer como “muito importante” o índice caiu de 38% para 32% nesses anos. Entre os que têm ensino superior, esse índice subiu para 41%.

Sabemos que, depois de Deus criar o mundo, ele descansou no sétimo dia (Gênesis 2:2), não porque estivesse “cansado” e precisasse relaxar, mas para dar um modelo, estabelecer uma regra de conduta para o ser humano. Novamente esta regra é reforçada no sétimo mandamento e mantida pela igreja cristã no Novo Testamento como princípio de vida: um dia de repouso, oração, descanso, adoração. Isso não parece ser uma grande preocupação para a família brasileira.

Outro valor de peso: o casamento.

Entretanto, um valor que pouco foi alterado neste período que compreendeu as duas pesquisas (1998-2007) foi o casamento. Apenas 31% da população brasileira considera o casamento “muito importante” e outros 41% consideram essa instituição apenas “importante”. A paralisação nos números mostra a realidade cada vez mais presente: o casamento está perdendo a importância para a família brasileira. Além da prioridade para outras organizações e formatos não-tradicionais de família, a estabilidade do casamento sancionada em 1996 – a chamada união estável – mostra seus efeitos nessa última pesquisa de 2007.

O valor de peso: religião.

No que diz respeito à religião há duas notícias: uma boa e outra muito ruim. A notícia ruim, de acordo com o teólogo Jorge Cláudio Ribeiro, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo,  autor do livro Religiosidade Jovem, é que o número dos “jovens sem religião” já soma 32% dos entrevistados! Esse é um percentual muito superior aos números do censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que indicam 7,3% da população. Desse total, 12,2% se dizem agnósticos ou ateus e 19,8%, crentes sem religião. Este será indubitavelmente um dos maiores desafios para a igreja nas próximas décadas!

Contudo, a notícia boa é que, o índice daqueles que acham que a religião é muito importante para a família cresceu de 38% em 1998 para 45% em 2007. Esse desejo por um contato religioso, talvez ocasionado pela mídia evangélica e a busca por uma espiritualidade, deve ser visto como oportunidade para a pregação do evangelho integral e testemunho da salvação em Jesus Cristo.

Postado por Pr.Silvio Hirota
Em 12/01/2011

A BÍBLIA E A ESCRAVIDÃO!

(Imagens Google)

A escravidão era um fato aceito no mundo antigo e um fator relevante na vida econômica e social. Os escravos eram frequentemente subprodutos das derrotas de guerra. Frequentemente, alem dos soldados, populações inteira  eram escravizadas. A venda de escravos veio a ser um alicerce comercial no mundo Greco-romano, e chegou a seu auge no século II A.C. O imperador Tito, depois da sua campanha na Palestina, vendeu noventa mil judeus para a escravidão (70AD).

A condição do escravo era variável. Alguns eram forçados a formar grupos acorrentados que trabalhavam nos campos e nas minas. Outros eram artesões de máxima perícia e administradores de confiança. Em geral, os escravos estavam em condições muito melhores que a dos operários livres. Leis romanas eram promulgadas para proteger os escravos e conceder-lhes direitos, até mesmo de propriedades pessoais, que às vezes eram usadas para resgatar o escravo e sua família (Atos 22.27-28). Já no século I AC., a população de escravos se tornara tão grande no mundo romano, que chegou a criar problemas. Os levantes eram frequentes e os donos de escravos ficavam temerosos e desconfiados.

No AT, a escravidão era uma instituição legalmente preceituada e geralmente mais humanitária do que no restante do Oriente Próximo. Visto que Israel era economicamente preferível contratar trabalhadores para fazerem os serviços, a escravidão era menos extensa. Os escravos geralmente cumpriam tarefas domésticas ou compartilhavam das labutas da família nos campos. Os escravos eram adquiridos por compra, como pagamento de alguma dívida, como herança, por nascimento e como prisioneiros de guerra.

Incidentes no AT mostram um pai que vende a filha (Ex 21.7; Ne 5.5), uma viúva que vende os filhos (2 Rs 4.1), as pessoas que vendiam a si mesmas (Lv 25.39; Dt 15.12-17). Uma pessoa podia ser libertada por resgate (Lv 25.48-55), pela lei do ano sabático (Ex 21.1-11; Dt 15.12-18), no ano do Jubileu (Lv 25.8-55) ou por ocasião da morte do dono (Gn 15.2).

Os escravos eram considerados parte da família dos seus donos, e, caso fossem hebreus, tinham o direito ao descanso sabático e a participação nas festas religiosas. Tinham licença para possuir propriedades, até mesmo escravos. Frequentemente, a esposa e a concubina-escrava tinham os mesmos privilégios e não havia distinção entre elas. Os escravos eram protegidos das práticas cruéis, especialmente de atos que ameaçavam a vida (Ex. 21.20).

O sequestro de pessoas era fortemente condenado (Ex 21.16). Israel, como nação, tinha conhecido a escravidão no Egito e, portanto, a experiência do Êxodo desempenha um papel importante tanto no AT quanto no NT. Semelhantemente, é um tema importante nas teologias de libertação.

No NT a Igreja Primitiva não atacava a escravidão como instituição. Porém, reordenou o relacionamento entre o escravo e seu dono (Fm), mostrou que aos olhos de Deus não há “escravo nem liberto” (Gl 3.28) e declarou que ambos tinham que prestar contas a Deus (Ef 6.5-9). O relacionamento interpessoal foi remoldado em termos de caráter de Cristo e do Seu reino.

O impacto total destas verdades não apareceu por completo, a não ser depois da Reforma, quando, então, foi afirmada a verdade bíblica da dignidade pessoal do homem.

Por Pr. Silvio Hirota,
Em 20/10/2010

 

SATANÁS, ESTÁ MAIS VIVO E ATIVO DO QUE IMAGINAMOS!

A Bíblia satânica, escrita por Anton Szandor LaVey, fundador da Igreja de satanás, é um livro de 272 páginas a favor do diabo. Publicada em 1969, tornou-se instantaneamente êxito de livraria, atingindo a marca de meio milhão de exemplares vendidos. Em alguns campus de faculdades, ela era mais vendida do que a Bíblia Cristã (para cada Bíblia Cristã, 10 exemplares da Bíblia satânica [está informação se encontra no vídeo Adoradores do Diabo]).

O livro inicia com uma explicação de LaVey do motivo por que ele veio a aceitar a filosofia hedonista. Aos 16 anos, LaVey tornou-se músico de uma boate, e nessa época diz ele que observava, nos sábados à noite, “homens olhando com luxúria as moças que dançavam na boate, e no dia seguinte, enquanto eu tocava órgão em uma igreja situada no mesmo quarteirão onde ficava a boate, via esses mesmos homens sentados nos bancos com suas esposas e filhos, pedindo a Deus que lhes perdoasse e os purificasse dos desejos carnais. Mas no sábado seguinte , lá estavam de volta à boate ou a outro lugar de vício. Concluí então que a igreja cristã prospera na hipocrisia e que a natureza do homem termina por domina-lo”( Anton Szandor LaVey, A Bíblia satânica, Avon Books, Nova York, N. Y., 1969).

Logo no começo do livro, as Nove Declarações satânicas esclarecem as doutrinas de LaVey. Cito-as a seguir para que o leitor possa ver com clareza quão hedionda é a base do satanismo moderno. Ter consciência disto ajudará a identificar tais idéias quando forem reveladas por alguém que esteja envolvido no satanismo. (…)

As 9 Declarações satânicas são:

1. satanás representa a licenciosidade , em vez da abstinência e auto-controle.
2. satanás representa a existência vital, em vez de sonhos espirituais ilusórios.
3. satanás representa a sabedoria incontaminada, em vez de auto-engano hipócrita.
4. satanás representa bondade aos que a merecem, em vez de amor desperdiçado com ingratos.
5. satanás representa a vingança, e não o oferecimento da outra face.
6. satanás representa responsabilidade para como os responsáveis, em vez de preocupação pelos vampiros psíquicos.
7. satanás vê o homem exatamente como um simples animal, às vezes melhor, todavia mais freqüentemente pior do que os que andam sobre quatro patas, e devido ao seu “desenvolvimento espiritual e intelectual divino”, tem-se tornado o mais feroz de todos os animais.
8. satanás representa todos os assim chamados pecados, visto que todos eles conduzem à satisfação física, mental e emocional.
9. satanás tem sido o melhor amigo que a igreja já teve, visto que ele a tem mantido ativa durante todos esse anos.

(…) Mas a Bíblia satânica vai muito mais longe. Uma vez que a blasfêmia é parte integrante da adoração de satanás, LaVey inclui investidas ultrajantes arremetidas contra Deus. “Enfio meu dedo indicador no sangue aguado do teu impotente e louco redentor, e escrevo sobre sua testa rasgada de espinhos: O VERDADEIRO príncipe do mal, o rei de todos os escravos”.

Para o caos de isso não ser bastante ofensivo, ele acrescenta: “Olho firme no olho vidrado de seu medroso Jeová e puxo-o pela barba; ergo um largo machado e parto em duas sua caveira comida de vermes”. (Anton Szandor LaVey, A Bíblia satânica, Avon Books, Nova York, N. Y., 1969, p. 30)

A mentira, a libertinagem e os pecados são perdoados ao longo da Bíblia Satânica, e não apenas nas Nove Declarações. A ideologia de LaVey baseia-se na satisfação imediata. “A vida é a grande libertinagem – a morte é a grande abstinência”, proclama LaVey. “Não existe nenhum céu brilhante, glória, e nenhum inferno onde os pecadores assam… nenhum redentor vive!”.( Anton Szandor LaVey, A Bíblia Satânica, Avon Books, Nova York, N. Y., 1969, p. 33)

O sacrifício humano é desculpado com argumentos cuidadosamente elaborados. (…) (…) Para inflamar ainda mais seus leitores, LaVey acrescenta: “Os cães loucos são destruídos , e eles necessitam de ajuda muito mais do que os seres humanos que espumam pela boca durante o seu comportamento irracional… portanto , você tem todo o direito de (simbolicamente) destruí-los, e se a sua maldição provoca o aniquilamento real deles, regozije-se por ter sido usado com instrumento para livrar o mundo de uma peste”.(Anton Szandor LaVey, A Bíblia Satânica, Avon Books, Nova York, N.Y., 1969, p. 33)

(…) A filosofia de LaVey conduz normalmente ao crime e à violência. Os satanistas estão determinados a desobedecer a todos os dez mandamentos da Bíblia e cometer os pecados que Deus abomina, tais como: orgulho, mentira, homicídio, ter um coração perverso, ser rápido em praticar o mal, dar falso testemunho e promover discórdia, etc. (ver Provérbios 6:16-19).

(…)Para LaVey, o verdadeiro inimigo do homem é o sentimento de culpa instilado pelo cristianismo, e o caminho para a liberdade do indivíduo é a prática constante do pecado. LaVey admite que não considera coisa alguma como sobrenatural, e que se inclina para a escola de magia de Aleister Crowley, que se baseia no enfoque científico do paranormal.

(…) Além dos livros de LaVey, os membros são incentivados a ler os escritos de Ayn Rand, Friedrich Nietzsche e Maquiavel, em virtude da ênfase que esses autores dão à conquista da auto-suficiência através do potencial humano. Executam-se três tipos de rituais: rituais sexuais para satisfazer o erotismo, rituais compassivos para ajudar alguém e rituais destrutivos para obter vingança.

O ano de 1969, foi o ano em que foi declarada a “morte de Deus”! E, a partir daí, seus adeptos começaram a se mostrar de forma mais efetiva nos meios de comunicação, a ponto de declararem o seu amor por “ele”!
Nada disso nos é novidade, e nem tampouco nos assustamos. Mesmo porque o reinado “dele” está chegando ao fim! O Senhor Jesus o vencerá com o sopro da Sua boca! Será lançado eternamente no lago de fogo e enxofre!
Alegremo-nos porque está muito próxima a redenção dos verdadeiros cristãos!

Postado por Pr.Silvio Hirota,
Em 15/10/2010.

CORRER PARA VENCER!

“Vocês não sabem que de todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? Corram de tal modo que alcancem o prêmio” ( 1 Cor 9.24)

Estamos presenciando mais uma Copa do Mundo de futebol!

Bilhões de pessoas estão ligadas torcendo para os seus países! em princípio, os mais preparados, com os melhores jogadores deveriam ser os “favoritos”. Porém, o que temos visto, e sempre tem sido assim, ou seja, as chamadas “zebras” continuam acontecendo, e os chamados favoritos estão ficando para trás!

No final do torneio, um país será vencedor, e os demais derrotados, mesmo porque só tem valor, aqueles que levantarem a taça! Os demais colocados voltarão frustrados.

Nessa corrida o apóstolo Paulo disse que este prêmio que o vencedor receberá, é passageiro; é uma corôa efêmera!
Então, ele sugere que corramos uma carreira, onde todos poderão ser vencedores!

Quem nos garante essa vitória é o Senhor Jesus. Através do Seu sacrifício Ele venceu a morte e nos garantiu a vitória aqui na terra e finalmente morada eterna no céu!

Mas, para vencermos precisamos fixar um alvo e sermos disciplinados; se faz necessário corrermos de tal forma que possamos vencer todos os obstáculos que tentem nos impedir! Somente assim seremos vencedores de um prêmio que já nos está garantido no céu!

Postado por pr.Silvio Hirota,
em 16/06/2010.

SANTA CEIA

(Google Imagens)

Santa Ceia ou Ceia do Senhor.

O significado da Ceia do Senhor é complexo, rico e amplo. Há diversos símbolos afirmados que gostaria de compartilhar com você!

1) A morte de Cristo.

Quando o pão é partido, simboliza o partir do corpo de Cristo; e quando o conteúdo do cálice é derramado, simboliza o sangue de Jesus Cristo vertido na Cruz por nós.

Nesse sentido a celebração da Ceia, é também uma proclamação (Kerigma), uma anunciação. Jesus disse: ” Porque sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte de Cristo até que Ele venha” (1 Cor. 11.26).

2) Nossa participação nos benefícios da morte de Cristo.

Quando participamos da Ceia, estamos nos apropriando dos benefícios da morte de Cristo. Isto é, se morremos com Ele na cruz, também com Ele ressuscitaremos!

3) Somos nutridos espiritualmente.

Podemos afirmar que o participar da Ceia, serve como alimento para a nossa alma, uma vez que da mesma forma que o corpo físico precisa de alimento para se manter, a nossa alma precisa do alimento espiritual para manter-se sadia.

4) Na Ceia promovemos a unidade dos cristãos.

O apóstolo Paulo afirmou: “Como há somente um pão, nós, que somos muitos, somos um só corpo, pois todos participamos de um único pão” (1 Cor 10.17)

Jesus sempre afirmou, que os discípulos dEle deveriam ser um, assim com Ele era Um com o Pai. A Igreja precisa ser uma unidade, mesmo diante da diversidade de idéias, filosofias, formações, etc.

5) Na Ceia, Cristo afirma Seu amor por nós.

Quando participamos da Ceia, devemos ter em mente que sairemos renovados através do amor de Cristo por nós. Se somos participantes, é porque Ele nos deu este privilégio! Se não fora o Seu amor, não poderíamos participar.

6) Na Ceia, temos a afirmação de que todas as bençãos da salvação estão reservadas para nós.

Nossa participação nos assegura bençãos abundantes! Vamos à mesa como membros da familia eterna. Quando recebemos as boas vindas para a mesa terrena, estamos assegurando também, que um dia todos participaremos da Ceia celestial, quando o próprio Senhor irá nos servir!

7) Afirmamos nossa fé em Cristo.

Confessamos que precisamos do Senhor! Cremos que os nossos pecados levaram Jesus à Cruz, e por causa dos seus sofrimentos é que fomos salvos, curados, libertos! Desse modo, a tristeza, a alegria, as ações de graças e o profundo amor por Cristo, são ricamente misturados na beleza da Ceia do Senhor! 

Postado por pr.Silvio Hirota,
em 15/06/2010