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CONTRADIÇÕES DE UMA FALSA MORALIDADE.

(Imagens Google)

Praticamente o mundo inteiro festejou a morte de Osama Bin Laden. Quando deveríamos festejar a vida, estamos festejando a morte! Independentemente dele ter sido um assassino que matou milhares de pessoas (não queremos entrar no mérito dessa questão), o que observamos é que o ódio impera em todo o mundo! E por outro lado, a hipocrisia também.

Estamos preocupados com a morte de Osama, e nos esquecemos que diariamente milhares de pessoas morrem em todo o mundo, vítimas de todos os tipos de agressões, por exemplo: fome, assassinatos, drogas, guerras. Aliás, a Indústria da guerra mata mais do que todas as outras formas de morte! Que mundo é este que ao invés de festejar a vida, festeja a morte?

Estamos morrendo aos poucos, diariamente, através de alimentos contaminados, água, produtos químicos lançados na atmosfera, estresse demasiado devido ao tipo de má qualidade de vida que vivemos… Bilhões de dólares são utilizados para matar no mundo, enquanto que para dar vida, são liberados apenas quando são denunciados os descasos através dos meios de comunicação;  somente então, é que as autoridades usam de paliativos para disfarçar a insensatez!

Quando deveríamos estar preocupados com as crianças chinesas que são mortas porque as famílias só podem ter um filho. Quando deveríamos estar preocupados com as crianças africanas, indianas, brasileiras que estão morrendo diariamente de inanição, infecção hospitalar, estamos festejando a morte de um terrorista! E a falsa moralidade continuará grassando o nosso mundo!

Não deveríamos estar festejando a morte, mas sim a vida! A morte de Jesus, não foi festejada, mas sim a sua ressurreição. Ele foi recebido no céu como Nosso Senhor Jesus Cristo, e está sentado a direita do Pai, para sempre!
E, meus amigos, continuaremos vivendo as contradições enquanto o mundo existir. Cabe a nós, pedirmos a Deus, que tenha misericórdia das vítimas inocentes, que diariamente são ceifadas, e que as autoridades do mundo não fazem absolutamente nada!
Bilhões de dólares são gastos com a indústria bélica, além das experiências inter-planetárias, que nós sabemos que não levarão à lugar algum.

E continuamos a festejar a morte ao invés da vida!
Contradições de um mundo falso, com uma falsa moralidade!
Que Deus nos ajude!

Por Pr. Silvio Hirota
Em 05/05/2011

 

Palestra ministrada pelo medico psiquiatra Dr. Içami Tiba.

O palestrante, Dr. Içami Tiba, é membro eleito do Board of Directors of the International Association of Group Psychotherapy. Conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação para o Trabalho “Via de Acesso”. Professor de cursos e workshops no Brasil e no Exterior.

Em pesquisa realizada em março de 2004, pelo IBOPE, entre os psicólogos do Conselho Federal de Psicologia, os entrevistados colocaram o Dr. Içami Tiba como terceiro autor de referência e admiração – o primeiro nacional.
• 1º- lugar: Sigmund Freud;
• 2º- lugar: Gustav Jung;
• 3º- lugar: Içami Tiba.

1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre.

2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se pode castigar com internet, som, tv, etc…

3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados.

4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real. Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.

5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem. Conhecer camisinha e não usar, significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.

6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer ? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente.

7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome . Se ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.

8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.

9. É preciso transmitir aos filhos a ideia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.

10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente.

11. A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.

12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga . A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve ‘abandoná-lo’.

13. A mãe é incompetente para ‘abandonar’ o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.

14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.

15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.

16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.

17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.

18. Muitas são desequilibradas ou mesmo loucas. Devem ser tratadas. (palavras dele).

19. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.

20. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem ‘vidas’, e sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.

21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.

22. Pais e mães não podem se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. ‘Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador’. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe.

23. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.

24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.

25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.

26. Dinheiro ‘a rodo’ para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.

Frase para reflexão: “A mãe (ou o pai!) que leva o filho para a igreja, não vai buscá-lo na cadeia…”

Postado por Pr. Silvio Hirota
Em 20/02/2011

 

Novelas e Reality Show, um (des)serviço à familia brasileira!

Estamos presenciando ano após ano, o (des)serviço que este tipo de entretenimento tem provocado na familia brasileira! Nós, como cristãos, não podemos nos calar diante de tamanha afronta às familias brasileiras, principalmente as chamadas cristãs!

O que impera hoje em dia é o slogan: ” ninguém é de ninguém, e todo mundo é de todo mundo”. Ora, se este é o slogan praticado pela sociedade brasileira, o que poderemos esperar da familia num futuro próximo, uma vez que os efeitos nocivos dessa prática, tem ficado bem claro para nós, já de há muitos anos!

O modelo de familia, instituido por Deus foi: pai e mãe, filhos, netos, bisnetos, etc. Aliás um dos salmos da Bíblia, o 128,  mostra-nos o modelo de uma familia de acordo com os moldes traçados por Deus.

O que acontece é que, a chamada sociedade moderna, que eu chamo de “pseudo-sociedade”, através dos meios de comunicação, tem jogado para dentro dos nossos lares, toda a podridrão, permissividade e malefícios possíveis, impedindo-nos de  ter uma familia saudável!

Basta olharmos as propostas do tema citado acima: Não há mais padrões morais. Hoje, ensina-se como trair o marido/esposa…, como os jovens devem praticar fornicação, estratégias para agir de forma inescrupulosa sem que as outras pessoas percebam. Além, de homicídios, homossexualismo de todos os tipos e formas! Os finais das novelas são sempre apelativos e mentirosos, onde a tônica recai, sobre a lei de Gerson, o que importa é levar vantagem, não importa qual o preço a pagar, ou a ser pago.

Fico abismado quando arrisco ver algumas cenas dessas novelas e reality-shows. Somente baixaria, pornografria, sensualidade, individualismo, rixas etc. E, o pior de tudo é que os nossos filhos pequenos, indefesos estão sendo vítimas dessa “podridão devassa” generalizada!

Os adultos são influenciados a buscar um novo parceiro, porque as meios de comunicação estão entrando em nossos lares e dizendo que tudo é normal, ou seja, “é proibido proibir”.

Tudo isto nos deixa revoltados, sobressaltados, mesmo porque, a camada que deveria fazer a diferença, os chamados “cristãos”, estão entrando nessa mesma onda e achando  tudo isso normal!

A pergunta que faço é a seguinte: Quando iremos acordar, e dispensar estas banalidades das nossas vidas? Quando teremos a coragem de mostrar o mal que isto está causando à nossa sociedade?

Sinto-me indignado, mas impotente diante de tão grande problema!
Não me  resta outra coisa, a não ser continuar pregando contra essa realidade e combatendo dentro das minhas possibilidades, afirmando sempre e categoricamente: estamos escancarando a porta dos nossos lares às nocividades, e o preço a ser pago será alto demais.

Que Deus tenha misericórdia de nós!

Por Pr. Silvio Hirota
23/01/2011

 

A REALIDADE DA FAMILIA BRASILEIRA

 

As atitudes dos brasileiros mudaram radicalmente nos últimos 10 anos.
Se por um lado, a realidade da família brasileira está longe de ser um “liberou geral”, a pesquisa Datafolha, realizada em 2007, apresenta sinais claros dessa alteração.

Neste artigo queremos demonstrar alguns desses sinais contraditórios e antagônicos, de uma sociedade de amores-líquidos, influenciada pelo relativismo moral, presente na mentalidade “big brother” e noutros reality-shows, bem como afetada pela erosão dos valores morais, presente nos relacionamentos superficiais e digitais, com perigosos sinais de enfraquecimento da família como um todo.

Os sinais de liberalização e flexibilização dos valores morais dentro da família brasileira ficam bem evidentes quando entra na pauta da pesquisa a questão da homossexualidade. Observe a pergunta feita aos brasileiros: “Se você soubesse que um filho homem está namorando com um outro homem, você consideraria um problema muito grave, mais ou menos grave, pouco grave ou não consideraria um problema?”

Na pesquisa de 1998, 77% dos entrevistados achavam que essa situação era “muito grave”. Apenas nove anos depois, o índice caiu 20 pontos percentuais e atingiu 57%, ou seja, um pouco mais da metade dos brasileiros vêem como sendo “muito grave” um filho homem namorar outro homem. Se a situação envolvesse uma filha, a tolerância continua praticamente igual: 55% acha “muito grave” a filha namorar outra garota.

Ainda quanto à sexualidade, o limite da “casa dos pais” foi invadido pelo namoro “feito em casa”. Ao invés de voltar pra casa à noite ou no fim-de-semana, os parceiros(as) acabam dormindo na casa dos namorados(as), dividindo o quarto, a cama e o corpo. Os motivos mais usados para justificar tal comportamento são a segurança diante da violência da noite urbana, como também o fato da família encarar o sexo entre os jovens com mais naturalidade.

Quando questões como estilos de vida alternativos (como a homossexualidade) e a vida a dois fora do casamento são encaradas com naturalidade, seus políticos e juízes, pressionados ou motivados pelas pesquisas de opinião pública, tentam aprovar leis que favoreçam a escolha ou liberdade individual. Entretanto, a legislação de um país deve sempre lidar com o fato de que as escolhas das pessoas têm conseqüências para toda a sociedade. Assim, devemos buscar um sensato equilíbrio entre os limites individuais perguntando o seguinte: como determinada situação servirá ao bem da sociedade como um todo?

Se por um lado, os pais e mães de todas as classes sociais em 2007 estão bem mais permissivos e abertos que em 1998, a atitude hipócrita da sociedade brasileira, da preocupação com o-que-os-outros-irão-pensar ainda permanece firme. Muitos pais continuam não concordando que os seus filhos transem dentro de suas casas, mas longe do lar a atitude é diferente. Eles têm que aproveitar a vida! (é o que dizem os pais). 

Talvez a principal causa dessa repulsa, que não permite que os filhos durmam com seus parceiros na casa dos pais, é a constante troca de parceiros, cada dia “ficando” com um. Como a virgindade se tornou motivo de gozação entre os colegas, os jovens acabam por colecionar relações superficiais, leves e passageiras, banalizando assim o ato sexual, ato-objeto em tempos líquidos.

Essa “auto-afirmação” por parte da juventude encontra principal apoio no incentivo ou passividade dos papais e mamães, desde que obviamente, não seja feito lá em casa.

No outro lado do espectro da liberalização, encontramos uma visão retrógrada que serve pra alertar-nos diante da incoerência dos valores sociais da atualidade. De acordo com os dados da pesquisa Datafolha, 33% dos entrevistados acham que as mulheres devem deixar de trabalhar fora para cuidar dos filhos e 49% dos brasileiros aceitam que a mulher trabalhe, se for realmente necessário para o orçamento familiar. Contudo, entre os que cursam o ensino superior, o índice dos que defendem que a mulher deve abrir mão do trabalho pelos filhos é de 19%. Vale a pena lembrar que no Brasil, 29,2% dos lares são chefiados por mulheres!

Se por uma lado há uma grande liberdade quanto à da sexualidade, com relação às drogas ocorre justamente o oposto. Em evidência na mídia, a discussão sobre a descriminalização da maconha ganha, dentro da família brasileira uma grande aliada. A consulta Datafolha apontou que as famílias consideram “muito grave” o filho ou a filha fumar maconha. No caso de filhos homens, o percentual é de 72%. No caso de filhas, 78%. Fumar maconha ainda é considerado moralmente errado por 85% das pessoas e só está moral,abaixo da porcentagem daqueles que são contrários à prática o aborto (87%).

Sabe-se que mídia tem um poder incrível sobre a população brasileira. As sensuais novelas e seriados, o sensacionalismo popular dos programas de auditório e a mentalidade ocidental “Big Brotheriana” – entre muitos outros “reality-shows”- fertilizam a mente e relacionamentos, expandindo o poder de uma cultura cada vez mais brutal, sensual, animalesca e enamorada de seqüestros, assassinatos e violência.

A restauração da ordem social e moral de uma civilização – torná-la mais humana, civil, responsável e justa – não é uma tarefa simples. Cabe à igreja conscientizar-se de sua função como sal que salpica/espalha (?) os valores do Reino: luz que brilha a presença de Cristo, grão de mostarda que frutifica, justiça, retidão e fermento que move a massa.

Valores quebrados e indecisão – seus valores e tendências
“Os grandes valores quase sempre são compreendidos tardiamente” (F. Nietzsche)

Embora este filósofo alemão fosse ateu, sua confissão resume o pensamento que descobrimos ao longo da nossa vida; os valores mais importantes, por vezes, são esquecidos ou descartados. Alguns são descobertos somente depois de muitas lutas, sofrimentos e transformações.

Nesta segunda parte das pesquisas realizadas pelo Data-Folha nos últimos 10 anos, queremos trazer luz a valores – a importância e sentido da família, a instituição do casamento, a prioridade do trabalho, a preocupação com o dinheiro, a necessidade da religião para famílias e jovens e até o uso da maconha – que afetam a vida de pais e filhos, maridos e esposas em suas dinâmicas e lutas familiares.

Comecemos com a maconha.

Apesar da sociedade brasileira ter-se aberto a discussões polêmicas como a sua legalização, os últimos anos não produziram nenhuma mudança significativa quanto a sua aceitação. Fumar maconha ainda é considerado moralmente errado por 85% das pessoas. Este número só fica atrás do aborto, cuja prática é recriminada por 87% da população brasileira.

O interessante é notar que nas classes mais altas (entre os que ganham mais de 20 salários mínimos), o índice daqueles que consideram fumar maconha como algo muito grave cai para 50%. Aqueles que têm um maior grau de estudo e mais dinheiro, tragicamente, são os que menos recriminam a maconha e outras drogas.

O filme brasileiro “Tropa de Elite” e outros sucessos de bilheteria internacional como “Crash” mostram em detalhes a ingenuidade, receptividade, sedução e sofrimento dos jovens da classe média alta que, em busca do prazer (hedonismo) e procurando novas experiências lamentavelmente tornam-se viciados.

Como destaque, o Data-Folha, interessantemente, revela que o brasileiro está tratando alguns temas da vida em sociedade com maior zelo do que fazia em 1998, quando por ocasião da primeira pesquisa sobre a família. Na época, a instituição família era considerada “muito importante” para 61% da população. Já em 2007, esse percentual aumentou para 69%.

Entre as famílias de classe média com renda entre 10 e 20 salários mínimos, esse índice é de incríveis 81%! Será que esse número apenas reflete a insegurança, as lutas e preocupações de milhões de pessoas estressadas, insatisfeitas e sobrecarregadas pelas lutas e crises familiares? Ou será que o aumento do número de cristãos, com seus inúmeros cursos, palestras e conferências para casais está realmente gerando maior consciência social para com a função central da família para a saúde da sociedade brasileira?

Outro valor de peso é o estudo.

De acordo com a pesquisa, aqueles que consideram o estudo muito importante subiu 4 pontos percentuais, saltando de 61% em 1998, para 65% em 2007. Essa investigação demonstra uma maior preocupação da família brasileira com a educação e o desenvolvimento escolar dos seus filhos.
Atualmente, 58% da população vêem o trabalho como “muito importante”, um índice assustadoramente maior que 1998, quando apenas 38% viam o trabalho dessa forma. No quesito dos que consideram o lazer como “muito importante” o índice caiu de 38% para 32% nesses anos. Entre os que têm ensino superior, esse índice subiu para 41%.

Sabemos que, depois de Deus criar o mundo, ele descansou no sétimo dia (Gênesis 2:2), não porque estivesse “cansado” e precisasse relaxar, mas para dar um modelo, estabelecer uma regra de conduta para o ser humano. Novamente esta regra é reforçada no sétimo mandamento e mantida pela igreja cristã no Novo Testamento como princípio de vida: um dia de repouso, oração, descanso, adoração. Isso não parece ser uma grande preocupação para a família brasileira.

Outro valor de peso: o casamento.

Entretanto, um valor que pouco foi alterado neste período que compreendeu as duas pesquisas (1998-2007) foi o casamento. Apenas 31% da população brasileira considera o casamento “muito importante” e outros 41% consideram essa instituição apenas “importante”. A paralisação nos números mostra a realidade cada vez mais presente: o casamento está perdendo a importância para a família brasileira. Além da prioridade para outras organizações e formatos não-tradicionais de família, a estabilidade do casamento sancionada em 1996 – a chamada união estável – mostra seus efeitos nessa última pesquisa de 2007.

O valor de peso: religião.

No que diz respeito à religião há duas notícias: uma boa e outra muito ruim. A notícia ruim, de acordo com o teólogo Jorge Cláudio Ribeiro, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo,  autor do livro Religiosidade Jovem, é que o número dos “jovens sem religião” já soma 32% dos entrevistados! Esse é um percentual muito superior aos números do censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que indicam 7,3% da população. Desse total, 12,2% se dizem agnósticos ou ateus e 19,8%, crentes sem religião. Este será indubitavelmente um dos maiores desafios para a igreja nas próximas décadas!

Contudo, a notícia boa é que, o índice daqueles que acham que a religião é muito importante para a família cresceu de 38% em 1998 para 45% em 2007. Esse desejo por um contato religioso, talvez ocasionado pela mídia evangélica e a busca por uma espiritualidade, deve ser visto como oportunidade para a pregação do evangelho integral e testemunho da salvação em Jesus Cristo.

Postado por Pr.Silvio Hirota
Em 12/01/2011

E A CULPA É DE DEUS NOVAMENTE?

(Imagens Google)

A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou a ela:

– “Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de setembro?’

Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia:

– “Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua benção e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?’

À vista de tantos acontecimentos recentes; ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc…Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O’hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião.

Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas…A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos com esse alguém.

Logo depois o Dr.. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto- estima (o filho dele se suicidou) e nós dissemos: ‘Um perito nesse assunto deve saber o que está falando’. E então concordamos com ele.

Depois alguém disse que os professores e diretores das escolas não deveriam disciplinar os filhos quando se comportassem mal.  Então foi decidido que nenhum professor poderia disciplinar os alunos…(há diferença entre disciplinar e tocar).

Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem. E nós aceitamos sem ao menos questionar.

Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas, quantas eles quisessem para que eles pudessem se divertir à vontade.
E nós dissemos: ‘Está bem!’

Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino. E nós dissemos: ‘Está bem, isto é democracia, eles tem o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso’.

Depois outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da internet.

Agora nós estamos nos perguntando porquê nossos filhos não têm consciência, e porque não sabem distinguir o bem e o mal, o certo e o errado;porque não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios…

Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender: nós colhemos só aquilo que semeamos!!!”
Anne Graham, disse exatamente o que os cristãos estão cansados de saber, mas ignoram, ou seja, as verdades contidas na Palavra de Deus! “Tudo o que o homem semear, também, colherá!

Lamentavelmente, nada mudou nos EUA, como em todo o mundo. A humanidade caminha à passos largos para um grande abismo, e são poucos os que estão dispostos a dar crédito à Bíblia Sagrada.

Pobre humanidade desgarrada, que Deus tenha misericórdia de nós!

Por Pr. Silvio Hirota,
Em, 20/10/2010.