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Posts Tagged ‘Deus’

POEMA: PAI

(Imagens Google)

DEVEMOS SEMPRE AGRADECER,
O NOSSO DEUS, PAI-ETERNO,
POR NOS TER TRAZIDO AO MUNDO,
DE FORMA TÃO ESPECIAL E TERNA,
E DEU-NOS PESSOAS QUE CUIDASSEM DE NÓS
COMO NO CASO NOSSO PAI TERRENO.

AMIGO DE TODAS AS HORAS,
NAS MAIS DIFÍCEIS DECISÕES,
SEMPRE COM UMA PALAVRA OTIMISTA,
PARA ALEGRAR OS NOSSOS CORAÇÕES!

ASSIM SÃO OS PAIS DE VERDADE,
AQUELES QUE NOS AMAM ENTÃO,
SEM, ESPERAR NADA EM TROCA,
AMAM COM TODO O CORAÇÃO!

SÃO PESSOAS MUITO ESPECIAIS,
QUE DEUS PARA NÓS PREPAROU,
AJUDANDO-NOS A SERMOS ÍNTEGROS,
NO NOSSO MODO DE VIVER,
E PARA ISSO DÃO EXEMPLO,
QUE NO DIA A DIA PODEMOS PERCEBER!

SÃO PESSOAS COMUNS,
HUMANAS COMO TODOS NÓS,
MAS QUE QUANDO MAIS PRECISAMOS
TORNAM-SE COMO SUPER-HERÓIS!

É DIFICIL VÊ-LOS CHORANDO,
PORQUE O FAZEM SEM A GENTE VER,
PARA QUE NÃO NOS PREOCUPEMOS,
COM AS COISAS QUE NÃO PODEMOS RESOLVER!

VIVEM SEMPRE UM PASSO À FRENTE,
DAS NOSSAS PREOCUPAÇÕES,
E QUANDO PENSAMOS EM EXPRESSAR,
JÁ TEM AS SOLUÇÕES!

NEM SEMPRE OS COMPREENDEMOS,
E ATÉ OS ACHAMOS EXAGERADOS,
QUANDO SE PREOCUPAM COM OS DETALHES,
QUE ACHAMOS ATÉ ANTIQUADOS!

MAS ELES SABEM O PORQUÊ,
DE TAL PREOCUPAÇÃO,
PORQUE UM DIA TAMBÉM FORAM COMO NÓS,
E PASSARAM PELA MESMA AFLIÇÃO:

DECIDIR QUAL PROFISSÃO,
COM QUEM DEVERIA NAMORAR,
QUAIS SERIAM OS PRINCIPAIS OBJETIVOS,
COM OS QUAIS DEVERÍAMOS NOS PREOCUPAR!

ELES ESTÃO MUITOS ANOS À FRENTE,
E SABEM O QUE É MELHOR,
PARA OS FILHOS A QUEM AMA,
MESMO QUE MUITAS VEZES, SENDO INCOMPREENDIDOS,
ELES NUNCA DESISTIRÃO,
PORQUE AMAM COM O CORAÇÃO E A ALMA,
E POR ISSO SEMPRE VENCERÃO!

NÃO HÁ NADA QUE OS DESESTIMULE,
COM REFERÊNCIA AOS FILHOS,
LUTA,TRABALHO, ESFORÇO,
TUDO TEM VALIDADE,
QUANDO ESTÁ EM FÓCO,
O MAIOR DE TODOS OS SEUS SONHOS,
VER SEUS FILHOS, FELIZES E REALIZADOS,
PARA ELES ESTA SERÁ SEMPRE A RAZÃO,
DE TODO O ESFORÇO E LUTA,
QUE SEMPRE FARÁ DE CORAÇÃO!

AMEMOS ESTES HOMENS VALOROSOS,
PAIS, AMIGOS SEMPRE PRESENTES,
QUE NÓS OREMOS SEMPRE A DEUS,
PARA QUE OS CONSERVE SIM,
ÍNTEGROS NA VIDA E NA MORTE,
PORQUE DEUS OS QUER ASSIM!

Em homenagem a todos os pais!
Postado por Pr. Silvio Hirota,
Em: 12/08/2011
Categorias:Poesia Tags:, , , ,

BEBÊ MEDICAMENTO: A POLÊMICA!

Ocorreu com êxito na França, através de inseminação artificial, a fecundação do chamado “bebê medicamento”, ou seja, os médicos através de processo, conseguiram fazer com que o “embrião” antes de ser introduzido no útero materno, pudesse ser modificado para que a criança não nasça com a doença que acometeu seu irmão já nascido, chamada de Talassemia.

Caracteriza-se a talassemia, ou anemia do Mediterrâneo, quando o organismo produz uma ou mais cadeias de globina (proteína) de maneira inadequada, o que faz com que também a produção de hemoglobina fique alterada. A Organização Mundial de Saúde estima o nascimento anual de 150000 crianças com a forma mais grave de talassemia, em especial na Europa, norte da África e Ásia Menor. Já a Associação Brasileira de Talassemia (Abrasta), ONG de São Paulo, calcula que 3 milhões de pessoas sejam portadoras do gene da doença no Brasil e 600 tenham a forma mais grave.

A moléstia manifesta-se em homens e mulheres. Os mais atingidos são italianos, gregos, africanos, asiáticos e descendentes. O sangue é composto por uma parte líquida chamada plasma e por células:  glóbulos vermelhos, em cuja composição entra a hemoglobina, substância fundamental pois leva oxigênio para todo o corpo; os glóbulos brancos, se encarregam da defesa contra infecções; e as plaquetas, são responsáveis pela coagulação.

Após o nascimento, essa criança servirá para curar seu irmão através do processo de transplante. A pergunta que  fazemos é a seguinte: é correto tal procedimento? Até onde a medicina pode intervir através da inseminação artificial? O que Deus pensa disso tudo? Mas, se poderá salvar a vida de seu irmão, então, o “bebe medicamento”, não seria uma benção?

Não irei aqui emitir um parecer pessoal, mas simplesmente deixar que você reflita sobre este fato!

Por Pr. Silvio Hirota
Em 08/02/2011

 

DEUS – UM SER ATEMPORAL!

A transcendência de Deus, como também, Sua Onisciência, Onipresença e Onipotência, são atributos difíceis de serem compreendidos e assimilados. Devido a nossa pequenês e ignorância, temos dificuldade de trabalhar com essas características presentes na Essência de Deus. Um dos grandes erros que cometemos, é pensar que Deus age de acordo com o nosso tempo, nossa era, nosso século etc.

Por exemplo, estou escrevendo este artigo, dia 07/02/2011, uma segunda-feira, às 13.04.11, porém, para Deus, hoje não é nada disso, ou seja, para um Ser que não pode ser medido por tempo e espaço, poderíamos perguntar, sabendo que não teremos resposta: Que dia, ano, século ou que horas são para Deus hoje? Vamos ficar sem resposta! E tudo o que tentarmos será mera especulação!

Onde eu quero chegar com esse exemplo do nosso cotidiano? Muito bem. Precisamos compreender que o ser humano necessita entender, mesmo que de forma complicada, que Deus agirá sempre no Seu tempo! Isto implica que, quando pedimos algo a Deus, quando esperamos algo Dele, quando estamos precisando de algo urgente, muitas vezes queremos que Ele aja dentro dos nossos padrões, o que provavelmente nunca acontecerá!

A Bíblia afirma que o cristão vive “de fé em fé, de glória em glória”. Afirma que também, que para Deus “um dia é como mil anos e mil anos como um dia”! Por isso, devemos tomar muito cuidado com o que pedimos, porque pedimos e para quando pedimos…Poderemos ficar decepcionados se não obtivermos resposta, ou se ela chegar “atrasada” segundo nosso ponto de vista! Como seres humanos temos muita dificuldade de trabalhar com a atemporalidade de Deus, porém, é preciso praticarmos pela fé, uma vez que de forma concreta não conseguiremos obter êxito, em função da limitação da nossa mente.

Isto posto, proponho que nós cristãos, aprendamos a exercitar a fé, que é algo que se espera, mas que não se vê, pois é abstrato. Se encararmos dessa forma, talvez, as coisas fiquem menos complicadas para nós mortais.
Que Deus nos abençõe e nos ajude nessa difícil tarefa!

Por Pr. Silvio Hirota
Em 07/02/2011

 

A REALIDADE DA FAMILIA BRASILEIRA

 

As atitudes dos brasileiros mudaram radicalmente nos últimos 10 anos.
Se por um lado, a realidade da família brasileira está longe de ser um “liberou geral”, a pesquisa Datafolha, realizada em 2007, apresenta sinais claros dessa alteração.

Neste artigo queremos demonstrar alguns desses sinais contraditórios e antagônicos, de uma sociedade de amores-líquidos, influenciada pelo relativismo moral, presente na mentalidade “big brother” e noutros reality-shows, bem como afetada pela erosão dos valores morais, presente nos relacionamentos superficiais e digitais, com perigosos sinais de enfraquecimento da família como um todo.

Os sinais de liberalização e flexibilização dos valores morais dentro da família brasileira ficam bem evidentes quando entra na pauta da pesquisa a questão da homossexualidade. Observe a pergunta feita aos brasileiros: “Se você soubesse que um filho homem está namorando com um outro homem, você consideraria um problema muito grave, mais ou menos grave, pouco grave ou não consideraria um problema?”

Na pesquisa de 1998, 77% dos entrevistados achavam que essa situação era “muito grave”. Apenas nove anos depois, o índice caiu 20 pontos percentuais e atingiu 57%, ou seja, um pouco mais da metade dos brasileiros vêem como sendo “muito grave” um filho homem namorar outro homem. Se a situação envolvesse uma filha, a tolerância continua praticamente igual: 55% acha “muito grave” a filha namorar outra garota.

Ainda quanto à sexualidade, o limite da “casa dos pais” foi invadido pelo namoro “feito em casa”. Ao invés de voltar pra casa à noite ou no fim-de-semana, os parceiros(as) acabam dormindo na casa dos namorados(as), dividindo o quarto, a cama e o corpo. Os motivos mais usados para justificar tal comportamento são a segurança diante da violência da noite urbana, como também o fato da família encarar o sexo entre os jovens com mais naturalidade.

Quando questões como estilos de vida alternativos (como a homossexualidade) e a vida a dois fora do casamento são encaradas com naturalidade, seus políticos e juízes, pressionados ou motivados pelas pesquisas de opinião pública, tentam aprovar leis que favoreçam a escolha ou liberdade individual. Entretanto, a legislação de um país deve sempre lidar com o fato de que as escolhas das pessoas têm conseqüências para toda a sociedade. Assim, devemos buscar um sensato equilíbrio entre os limites individuais perguntando o seguinte: como determinada situação servirá ao bem da sociedade como um todo?

Se por um lado, os pais e mães de todas as classes sociais em 2007 estão bem mais permissivos e abertos que em 1998, a atitude hipócrita da sociedade brasileira, da preocupação com o-que-os-outros-irão-pensar ainda permanece firme. Muitos pais continuam não concordando que os seus filhos transem dentro de suas casas, mas longe do lar a atitude é diferente. Eles têm que aproveitar a vida! (é o que dizem os pais). 

Talvez a principal causa dessa repulsa, que não permite que os filhos durmam com seus parceiros na casa dos pais, é a constante troca de parceiros, cada dia “ficando” com um. Como a virgindade se tornou motivo de gozação entre os colegas, os jovens acabam por colecionar relações superficiais, leves e passageiras, banalizando assim o ato sexual, ato-objeto em tempos líquidos.

Essa “auto-afirmação” por parte da juventude encontra principal apoio no incentivo ou passividade dos papais e mamães, desde que obviamente, não seja feito lá em casa.

No outro lado do espectro da liberalização, encontramos uma visão retrógrada que serve pra alertar-nos diante da incoerência dos valores sociais da atualidade. De acordo com os dados da pesquisa Datafolha, 33% dos entrevistados acham que as mulheres devem deixar de trabalhar fora para cuidar dos filhos e 49% dos brasileiros aceitam que a mulher trabalhe, se for realmente necessário para o orçamento familiar. Contudo, entre os que cursam o ensino superior, o índice dos que defendem que a mulher deve abrir mão do trabalho pelos filhos é de 19%. Vale a pena lembrar que no Brasil, 29,2% dos lares são chefiados por mulheres!

Se por uma lado há uma grande liberdade quanto à da sexualidade, com relação às drogas ocorre justamente o oposto. Em evidência na mídia, a discussão sobre a descriminalização da maconha ganha, dentro da família brasileira uma grande aliada. A consulta Datafolha apontou que as famílias consideram “muito grave” o filho ou a filha fumar maconha. No caso de filhos homens, o percentual é de 72%. No caso de filhas, 78%. Fumar maconha ainda é considerado moralmente errado por 85% das pessoas e só está moral,abaixo da porcentagem daqueles que são contrários à prática o aborto (87%).

Sabe-se que mídia tem um poder incrível sobre a população brasileira. As sensuais novelas e seriados, o sensacionalismo popular dos programas de auditório e a mentalidade ocidental “Big Brotheriana” – entre muitos outros “reality-shows”- fertilizam a mente e relacionamentos, expandindo o poder de uma cultura cada vez mais brutal, sensual, animalesca e enamorada de seqüestros, assassinatos e violência.

A restauração da ordem social e moral de uma civilização – torná-la mais humana, civil, responsável e justa – não é uma tarefa simples. Cabe à igreja conscientizar-se de sua função como sal que salpica/espalha (?) os valores do Reino: luz que brilha a presença de Cristo, grão de mostarda que frutifica, justiça, retidão e fermento que move a massa.

Valores quebrados e indecisão – seus valores e tendências
“Os grandes valores quase sempre são compreendidos tardiamente” (F. Nietzsche)

Embora este filósofo alemão fosse ateu, sua confissão resume o pensamento que descobrimos ao longo da nossa vida; os valores mais importantes, por vezes, são esquecidos ou descartados. Alguns são descobertos somente depois de muitas lutas, sofrimentos e transformações.

Nesta segunda parte das pesquisas realizadas pelo Data-Folha nos últimos 10 anos, queremos trazer luz a valores – a importância e sentido da família, a instituição do casamento, a prioridade do trabalho, a preocupação com o dinheiro, a necessidade da religião para famílias e jovens e até o uso da maconha – que afetam a vida de pais e filhos, maridos e esposas em suas dinâmicas e lutas familiares.

Comecemos com a maconha.

Apesar da sociedade brasileira ter-se aberto a discussões polêmicas como a sua legalização, os últimos anos não produziram nenhuma mudança significativa quanto a sua aceitação. Fumar maconha ainda é considerado moralmente errado por 85% das pessoas. Este número só fica atrás do aborto, cuja prática é recriminada por 87% da população brasileira.

O interessante é notar que nas classes mais altas (entre os que ganham mais de 20 salários mínimos), o índice daqueles que consideram fumar maconha como algo muito grave cai para 50%. Aqueles que têm um maior grau de estudo e mais dinheiro, tragicamente, são os que menos recriminam a maconha e outras drogas.

O filme brasileiro “Tropa de Elite” e outros sucessos de bilheteria internacional como “Crash” mostram em detalhes a ingenuidade, receptividade, sedução e sofrimento dos jovens da classe média alta que, em busca do prazer (hedonismo) e procurando novas experiências lamentavelmente tornam-se viciados.

Como destaque, o Data-Folha, interessantemente, revela que o brasileiro está tratando alguns temas da vida em sociedade com maior zelo do que fazia em 1998, quando por ocasião da primeira pesquisa sobre a família. Na época, a instituição família era considerada “muito importante” para 61% da população. Já em 2007, esse percentual aumentou para 69%.

Entre as famílias de classe média com renda entre 10 e 20 salários mínimos, esse índice é de incríveis 81%! Será que esse número apenas reflete a insegurança, as lutas e preocupações de milhões de pessoas estressadas, insatisfeitas e sobrecarregadas pelas lutas e crises familiares? Ou será que o aumento do número de cristãos, com seus inúmeros cursos, palestras e conferências para casais está realmente gerando maior consciência social para com a função central da família para a saúde da sociedade brasileira?

Outro valor de peso é o estudo.

De acordo com a pesquisa, aqueles que consideram o estudo muito importante subiu 4 pontos percentuais, saltando de 61% em 1998, para 65% em 2007. Essa investigação demonstra uma maior preocupação da família brasileira com a educação e o desenvolvimento escolar dos seus filhos.
Atualmente, 58% da população vêem o trabalho como “muito importante”, um índice assustadoramente maior que 1998, quando apenas 38% viam o trabalho dessa forma. No quesito dos que consideram o lazer como “muito importante” o índice caiu de 38% para 32% nesses anos. Entre os que têm ensino superior, esse índice subiu para 41%.

Sabemos que, depois de Deus criar o mundo, ele descansou no sétimo dia (Gênesis 2:2), não porque estivesse “cansado” e precisasse relaxar, mas para dar um modelo, estabelecer uma regra de conduta para o ser humano. Novamente esta regra é reforçada no sétimo mandamento e mantida pela igreja cristã no Novo Testamento como princípio de vida: um dia de repouso, oração, descanso, adoração. Isso não parece ser uma grande preocupação para a família brasileira.

Outro valor de peso: o casamento.

Entretanto, um valor que pouco foi alterado neste período que compreendeu as duas pesquisas (1998-2007) foi o casamento. Apenas 31% da população brasileira considera o casamento “muito importante” e outros 41% consideram essa instituição apenas “importante”. A paralisação nos números mostra a realidade cada vez mais presente: o casamento está perdendo a importância para a família brasileira. Além da prioridade para outras organizações e formatos não-tradicionais de família, a estabilidade do casamento sancionada em 1996 – a chamada união estável – mostra seus efeitos nessa última pesquisa de 2007.

O valor de peso: religião.

No que diz respeito à religião há duas notícias: uma boa e outra muito ruim. A notícia ruim, de acordo com o teólogo Jorge Cláudio Ribeiro, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo,  autor do livro Religiosidade Jovem, é que o número dos “jovens sem religião” já soma 32% dos entrevistados! Esse é um percentual muito superior aos números do censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que indicam 7,3% da população. Desse total, 12,2% se dizem agnósticos ou ateus e 19,8%, crentes sem religião. Este será indubitavelmente um dos maiores desafios para a igreja nas próximas décadas!

Contudo, a notícia boa é que, o índice daqueles que acham que a religião é muito importante para a família cresceu de 38% em 1998 para 45% em 2007. Esse desejo por um contato religioso, talvez ocasionado pela mídia evangélica e a busca por uma espiritualidade, deve ser visto como oportunidade para a pregação do evangelho integral e testemunho da salvação em Jesus Cristo.

Postado por Pr.Silvio Hirota
Em 12/01/2011

O ABORTO DO PONTO DE VISTA BÍBLICO!

Para este assunto, tomamos como base bíblica o texto de Isaías 49.1-5.
A Bíblia não aborda o assunto dentro dos seus aspectos modernos. Encontramos alguns textos falando do aborto, mas num sentido mais natural. No original hebraico e grego, a palavra tem o sentido de “cair”, especialmente em : Jó 3.16; 21.10; Sl. 58.8 e Ec. 6.3.

Paulo usa o termo de forma figurativa em I Cor 15.8, quando ele se considera como um “fora de tempo” ou “fora de linha” em relação aos demais apóstolos. O ponto de vista bíblico fundamenta-se no conceito de quando começa a vida. Uma vez que a ciência tem definido que a vida começa com a concepção, temos elementos definidos para busca do conceito bíblico sobre o tema.

A Bíblia diz que Deus forma o espírito do homem, dentro dele (Zc 12.1). A ciência não discute a questão do espírito na vida, mas a teologia entende que a vida está ligada ao espírito do ser humano. Os maiores intérpretes das escrituras, independente de tantas teorias, sobre a formação da vida e do espírito no ser humano, entendem que o espírito do homem surge no momento da concepção; assim sendo, ciência e teologia então de acordo neste ponto.

No Sl.139.13-16, Davi fala que Deus possuiu os seus rins, acompanhou-o no ventre de sua mãe e que Deus viu seu corpo ainda sem forma; isto é uma indicação de que já havia vida.
O texto de Jeremias 1.4-5, fala da vida no útero, sendo conhecida por Deus, e com planos definidos para o futuro, principalmente nos objetivos de Deus.
Lucas 1.15 diz que João Batista seria cheio do espírito desde o ventre de sua mãe. Lucas era um médico inspirado por Deus, por isso escreveu estas palavras. Isto significa que Deus trabalha a partir de um feto.
Quando Maria visitou Isabel que também estava grávida, o nascituro João Batista saltou de alegria dentro do ventre de Isabel.

O valor da fundamentação bíblica para os dias atuais:
Para situarmos a nossa posição a partir da Bíblia, temos que considerar os aspectos da vida e não somente os sociais e éticos. À luz dos textos acima mencionados, não temos como aprovar o aborto, pois atenta contra a própria vida e, somente Deus pode decidir sobre a vida de alguém! É Ele quem dá a vida e quem também a tira!

Em I Sm. 2.6 “O Senhor mata e preserva a vida; Ele faz descer à sepultura e dela resgata”.
Nos EUA, onde o aborto é legalizado, dentro de certos limites, temos conhecimento de que o povo evangélico usa e abusa dessa prerrogativa. Nesse aspecto a Igreja Católica é totalmente contrária ao aborto, e devemos louvar tal atitude.

No Brasil, como se sabe, o aborto está limitado a dois casos:
É tipificado como crime contra a vida, pelo Código Penal Brasileiro, prevendo detenção de 1 a 10 anos, de acordo com a situação.

O artigo 128 do Código Penal dispõe que não se pune o crime de aborto nas seguintes hipóteses:
– quando não há outro meio para salvar a vida da mãe;
– quando a gravidez resulta de estupro.
Segundo juristas, a “não punição” não necessariamente deve ser interpretada como exceção à natureza criminosa do ato. O artigo 2º do Código Civil Brasileiro estabelece, desde a concepção, a proteção jurídica aos direitos do nascituro, e o artigo 7º do Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe que a criança nascitura tem direito à vida, mediante a efetivação de políticas públicas que permitam o nascimento.

A exceção é válida quanto o aborto for proveniente de estupro ou violência sexual. Apesar da lei brasileira favorecer o feito, podemos sobrepor com o princípio bíblico da vida e deixar viver o feto, nem que seja para, após o nascimento, partir para uma adoção, como muitos tem feito.

Conclusão: se quem dá e tira a vida é Deus, não posso ser juiz. Se uma gravidez indesejada ocorrer não de forma natural, mas por violência, ainda assim vale o preceito bíblico de que o feto tem o espírito e todas as características do sopro de vida dado por Deus. E se Deus não quiser que a criança nasça, o aborto será natural. Em Êxodo 20.13 está escrito um dos dez mandamentos: “não matarás!”

Por Pr.Silvio Hirota,
Em 17/10/2010