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Archive for fevereiro \20\America/Sao_Paulo 2011

Palestra ministrada pelo medico psiquiatra Dr. Içami Tiba.

O palestrante, Dr. Içami Tiba, é membro eleito do Board of Directors of the International Association of Group Psychotherapy. Conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação para o Trabalho “Via de Acesso”. Professor de cursos e workshops no Brasil e no Exterior.

Em pesquisa realizada em março de 2004, pelo IBOPE, entre os psicólogos do Conselho Federal de Psicologia, os entrevistados colocaram o Dr. Içami Tiba como terceiro autor de referência e admiração – o primeiro nacional.
• 1º- lugar: Sigmund Freud;
• 2º- lugar: Gustav Jung;
• 3º- lugar: Içami Tiba.

1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre.

2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se pode castigar com internet, som, tv, etc…

3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados.

4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real. Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.

5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem. Conhecer camisinha e não usar, significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.

6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer ? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente.

7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome . Se ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.

8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.

9. É preciso transmitir aos filhos a ideia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.

10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente.

11. A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.

12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga . A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve ‘abandoná-lo’.

13. A mãe é incompetente para ‘abandonar’ o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.

14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.

15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.

16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.

17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.

18. Muitas são desequilibradas ou mesmo loucas. Devem ser tratadas. (palavras dele).

19. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.

20. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem ‘vidas’, e sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.

21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.

22. Pais e mães não podem se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. ‘Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador’. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe.

23. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.

24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.

25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.

26. Dinheiro ‘a rodo’ para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.

Frase para reflexão: “A mãe (ou o pai!) que leva o filho para a igreja, não vai buscá-lo na cadeia…”

Postado por Pr. Silvio Hirota
Em 20/02/2011

 

BBB 11 (Crônica de Luiz Fernando Veríssimo) PRECISEI REEDITAR! UM DIA O POVO ACORDA!

 

“Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB),
produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos
chegar ao fundo do poço…

A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil, encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo,
principalmente pela banalização do sexo. O BBB 11 é a pura e suprema
banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado
dos filhos.

Gays, lésbicas, heteros… todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 11. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais” do
“zoológico”: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o
negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a “não sou
piranha mas não sou santa”, o modelo Mr. Maringá, a lésbica convicta,
a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM
que gosta de apanhar (essa é para acabar!!!).

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e
escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro
de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível.
Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente
bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se
morrer tão cedo.

Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte
da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro
repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e
meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente,
chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros,
profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os
professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados.

Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida
por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a
isso, todo santo dia.

Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.

Heróis, são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs,
voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína, Zilda Arns).

Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam
suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como
mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não
acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.

E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a
“entender o comportamento humano”. Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da
Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de
pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta
centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e
setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil
reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?

(Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa…, ir ao cinema…, estudar…., ouvir boa música…, cuidar das flores e jardins…, telefonar para um amigo…, visitar os avós…, pescar…, brincar com as crianças…, namorar… ou simplesmente dormir.

Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir
o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.”

Assino embaixo, e concordo em gênero, número e grau com o autor da Crônica!

Postado por Pr. Silvio Hirota
Em 14/02/2011

LÍNGUA: UM INSTRUMENTO LIGADO DIRETO AO INFERNO!

A Bíblia afirma que a pessoa que não tropeça nas palavras é sábio, e também, que a pessoa que emite um parecer ou mesmo sua opinião, sem saber exatamente o que a outra quis dizer, é maldade e vergonha!
Nos relacionamentos humanos, o que mais percebemos são pessoas tropeçando nas palavras em função da “maldita língua”.Com ela pessoas ferem, destroem e matam! Sonhos são mortos; projetos desmoronados; famílias destruídas; amizades destroçadas etc.

O ser humano precisa aprender a ouvir e responder de acordo com o que  exatamente ouviu. Gostaria de citar alguns exemplos que facilitariam a nossa comunicação, e deixariam muito menos sequelas nas relações:

1) O que eu disse….

2) O que eu penso que disse….

3) O que o outro ouviu….

4) O que o outro pensa que ouviu…

5) A resposta que é dada em função do que se ouviu…

6) A resposta que é dada em função do que a pessoa pensa que ouviu…

7) O feedback de quem recebeu a mensagem….

8) Como esta mensagem foi ouvida, compreendida, e a resposta dada em função do que foi entendido.

Como vimos acima, nem sempre estamos dispostos a ouvir a mensagem no todo, procurando compreendê-la, para então emitir um parecer. Parece-me que aqui reside o problema das comunicações humanas. Por isso que a língua segundo a Bíblia é um instrumento tão pequeno, mas que pode causar um verdadeiro “inferno”, na vida das pessoas.

Se quisermos ter uma boa comunicação, em primeiro lugar devemos ser bons ouvintes. Ouvirmos tudo, refletir sobre o que ouvimos, observar se realmente compreendemos o que ouvimos,  e a partir dai emitir nosso parecer.

Segundo, ser paciente para não responder sem termos ouvido toda a frase, sem compreender todo o conteúdo, porque senão, poderemos cometer equívocos, e talvez alguns danos irreparáveis!
Que Deus nos ajude na arte da comunicação!
Por Pr.Silvio Hirota

Em 10/02/2011

BEBÊ MEDICAMENTO: A POLÊMICA!

Ocorreu com êxito na França, através de inseminação artificial, a fecundação do chamado “bebê medicamento”, ou seja, os médicos através de processo, conseguiram fazer com que o “embrião” antes de ser introduzido no útero materno, pudesse ser modificado para que a criança não nasça com a doença que acometeu seu irmão já nascido, chamada de Talassemia.

Caracteriza-se a talassemia, ou anemia do Mediterrâneo, quando o organismo produz uma ou mais cadeias de globina (proteína) de maneira inadequada, o que faz com que também a produção de hemoglobina fique alterada. A Organização Mundial de Saúde estima o nascimento anual de 150000 crianças com a forma mais grave de talassemia, em especial na Europa, norte da África e Ásia Menor. Já a Associação Brasileira de Talassemia (Abrasta), ONG de São Paulo, calcula que 3 milhões de pessoas sejam portadoras do gene da doença no Brasil e 600 tenham a forma mais grave.

A moléstia manifesta-se em homens e mulheres. Os mais atingidos são italianos, gregos, africanos, asiáticos e descendentes. O sangue é composto por uma parte líquida chamada plasma e por células:  glóbulos vermelhos, em cuja composição entra a hemoglobina, substância fundamental pois leva oxigênio para todo o corpo; os glóbulos brancos, se encarregam da defesa contra infecções; e as plaquetas, são responsáveis pela coagulação.

Após o nascimento, essa criança servirá para curar seu irmão através do processo de transplante. A pergunta que  fazemos é a seguinte: é correto tal procedimento? Até onde a medicina pode intervir através da inseminação artificial? O que Deus pensa disso tudo? Mas, se poderá salvar a vida de seu irmão, então, o “bebe medicamento”, não seria uma benção?

Não irei aqui emitir um parecer pessoal, mas simplesmente deixar que você reflita sobre este fato!

Por Pr. Silvio Hirota
Em 08/02/2011

 

DEUS – UM SER ATEMPORAL!

A transcendência de Deus, como também, Sua Onisciência, Onipresença e Onipotência, são atributos difíceis de serem compreendidos e assimilados. Devido a nossa pequenês e ignorância, temos dificuldade de trabalhar com essas características presentes na Essência de Deus. Um dos grandes erros que cometemos, é pensar que Deus age de acordo com o nosso tempo, nossa era, nosso século etc.

Por exemplo, estou escrevendo este artigo, dia 07/02/2011, uma segunda-feira, às 13.04.11, porém, para Deus, hoje não é nada disso, ou seja, para um Ser que não pode ser medido por tempo e espaço, poderíamos perguntar, sabendo que não teremos resposta: Que dia, ano, século ou que horas são para Deus hoje? Vamos ficar sem resposta! E tudo o que tentarmos será mera especulação!

Onde eu quero chegar com esse exemplo do nosso cotidiano? Muito bem. Precisamos compreender que o ser humano necessita entender, mesmo que de forma complicada, que Deus agirá sempre no Seu tempo! Isto implica que, quando pedimos algo a Deus, quando esperamos algo Dele, quando estamos precisando de algo urgente, muitas vezes queremos que Ele aja dentro dos nossos padrões, o que provavelmente nunca acontecerá!

A Bíblia afirma que o cristão vive “de fé em fé, de glória em glória”. Afirma que também, que para Deus “um dia é como mil anos e mil anos como um dia”! Por isso, devemos tomar muito cuidado com o que pedimos, porque pedimos e para quando pedimos…Poderemos ficar decepcionados se não obtivermos resposta, ou se ela chegar “atrasada” segundo nosso ponto de vista! Como seres humanos temos muita dificuldade de trabalhar com a atemporalidade de Deus, porém, é preciso praticarmos pela fé, uma vez que de forma concreta não conseguiremos obter êxito, em função da limitação da nossa mente.

Isto posto, proponho que nós cristãos, aprendamos a exercitar a fé, que é algo que se espera, mas que não se vê, pois é abstrato. Se encararmos dessa forma, talvez, as coisas fiquem menos complicadas para nós mortais.
Que Deus nos abençõe e nos ajude nessa difícil tarefa!

Por Pr. Silvio Hirota
Em 07/02/2011